O matuto véio aqui tá mais abestaiado do que guri que vê
muié nua pela primêra vez. É que tava iscutano uma raida e um cabra por nome de
Crêito, de um tar de cavalo doido, esses crube de motoquêro, tava fumano numa
quenga cum a prifeitura de Paulo Afonso. Ele diche que a prifeitura só queria
dar um tiquim de dinheiro pra fazer o bixiguento de um evento deles.
Pelo que ele diche do sicritaro de eventos, o cabra só quer
ser as prega do fiofó do Papa. O tar do Crêito atirô pra tudo quanto foi lado
mode que, ele acha que o dinheiro que a prifeitura ofereceu só dá pra fazer uma
festinha caga-fumo.
Mas como Zé bedêu só num come quem já morreu a prifeitura tratô
logo de acertar o evento com os come sopa de vento, que são os moto crube que
num gosta do tar cavalo doido.
De cabresto encangado, a Amopaf
aceitô fazê o evento da prifeitura, pruquê cavalo (doido) dado num se ôia os
dente e pra quem num tem pirão, merda é farinha.
De um jeito ou de ôto, o tar cavalo doido tá pareceno mais
um cachorro lôco que late não por valentia e sim por medo, mode que ta perdeno
a boquinha.
A prifeitura tentô inganá o cavalo doido uma vez, e agora se
arrepitiu. Então seu Crêito, fica aqui um concêio do matuto veio: se uma pessoa
te enganar ela merece uma surra, se essa merma pessoa vortá a te enganar quem
merece a surra é ocê.
O matuto veio aqui só
sabe de uma coisa, é que se ao invés de cavalo doido fosse um jumento massudo,
tarvez só quem tiria interesse fosse as cavalinha doida.
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